“Ser jovem monitor é se sentir pertencido com a sua quebrada”

Washington Alves atuou por dois anos no Centro Cultural da Juventude, por meio do Programa Jovem Monitor/a Cultural, sendo o segundo na modalidade continuista. Ele teve um papel na articulação do território tão importante para o espaço, que agora foi contratado como funcionário do Centro Cultural.

“Durante esses dois anos, o Programa Jovem Monitor/a Cultural pôde me ensinar diversas coisas que eu realmente nunca imaginei fazer, como produção cultural”, conta. Para ele, “ser jovem monitor é se sentir pertencido com a sua quebrada”.

Um momento marcante na atuação foi quando, junto com outros jovens, criou um coletivo que leva brincadeiras, jogos e diversas atividades voltadas à crianças que frequentam o espaço, localizado entre três grandes favelas. Washington relata que a iniciativa surgiu por meio de uma formação do Programa. “Na formação de criação de projetos, onde nossa agente de campo Sandra Campos (por sinal, uma pessoa fantástica) nos acolheu e pode dar total ajuda no que precisávamos”, relata.

Washington revelou que depois das ações do coletivo, o público que frequenta a casa dobrou. “Elas se sentem pertencentes ao espaço”, afirma.

A partir das estratégias enquanto jovem monitor e membro do coletivo, Washington foi convidado para atuar como funcionário do Centro Cultural. “Assim, tenho mais abertura para conversar com a galera, entender sua realidade e realizar novas atividades no espaço, juntamente aos jovens”, conta.

Washington, parabéns pela sua atuação promovendo cultura na zona norte de São Paulo e toda sorte no seu novo desafio.

“Ser jovem monitor é se sentir pertencido com a sua quebrada”