Ciclo formativo de junho inclui palestra sobre acessibilidade digital e workshop de libras

Começou na penúltima segunda-feira, 05 de junho, o novo ciclo de formação teórica do Jovem Monitor Cultural! As turmas de jovens participantes do programa seguem se espalhando por toda a cidade para debater gestão cultural, políticas públicas e outros assuntos pertinentes à sua atuação em equipamentos culturais.

A novidade é que, nesta rodada de formações presenciais, estão inclusos encontros com uma equipe de formadores da Secretaria da Pessoa com Deficiência. Com o curso “Conhecer para Incluir, eles compartilharam o seu conhecimento sobre equidade, acessibilidade e outros temas que dizem respeito à pessoa com deficiência.

Através de relatos pessoais e estudos, os formadores demonstram quais são as barreiras arquitetônicas, digitais, comunicacionais e atitudinais que ainda ficam no caminho para uma inclusão efetiva de PCDs na vida pública e cultural da cidade.

A parceria é a primeira iniciativa que nasceu de uma demanda do Núcleo de Acessibilidade do Jovem Monitor Cultural, um fórum interno que discute como tornar o programa cada vez mais inclusivo.

Com esse primeiro passo, cada jovem poderá levar o que aprender para o seu próprio espaço cultural de atuação e incorporar as adaptações necessárias no seu dia a dia enquanto pessoa cidadã.

O primeiro dia de encontro, que ocorreu no Auditório do Banco do Brasil no centro de São Paulo, contou ainda com a presença de Sílvia Grecco, secretária municipal da SMPED Dika Vidal, secretária municipal adjunta.

Mãe de um filho que também é PCDSilvia relatou as suas experiências, celebrou a ponte com a Secretaria Municipal de Cultura e pontuou que a inclusão de pessoas com deficiência é essencial para o sucesso de qualquer política pública.

Durante a tarde, a palestrante Rebeca Cruz ministrou um curso rápido de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Aprendendo o alfabeto, os numerais e sinais básicos de conversação e apresentação, JMCs poderão expandir e qualificar ainda mais o atendimento ao público surdo.

Ao fim do workshop, Rebeca apresentou uma performance em Libras do texto O Menestrel, de William Shakespeare, que inspirou e comoveu a plateia.

Ciclo formativo de junho inclui palestra sobre acessibilidade digital e workshop de libras