Além da formação teórica, vivência prática permite o desenvolvimento como cidadão

O Programa Jovem Monitor/a Cultural (PJMC) é um programa de formação e experimentação profissional em gestão cultural para as juventudes. E em um equipamento cultural, as equipes se deparam com diversas atividades, que vão desde a realização de eventos, o atendimento ao público, toda a parte burocrática, entre outras atividades, inclusive algumas situações bastante inusitadas.

Uma dessas situações aconteceu recentemente na Biblioteca Pública Pedro Nava, quando um dos frequentadores do espaço teve um mal-estar e sofreu uma convulsão. Para a sorte de todos, a jovem monitora Ingrid Santos da Silva estava atenta e pôde oferecer os primeiros socorros.

Jovem Monitora Ingrid Santos

“Meu relacionamento com a gestora e as demais pessoas da biblioteca contribui bastante para me sentir confortável em tomar a frente das coisas, como por exemplo, pude prestar atendimento de primeiros socorros a um frequentador da biblioteca, que teve uma convulsão”, relata.

Thaís da Silva Farias, gestora da Biblioteca Pública Pedro Nava, acredita que vivenciar experiências de aprendizado mútuo com a jovem monitora Ingrid, acentua o seu sentido de auxiliar, ajudar pessoas. Entende que  o Programa Jovem Monitor Cultural contribui  trazendo possibilidades para toda a equipe, se estimular com a energia, e alegria que esta juventude oferece, além de novas ideias para a execução  das atividades culturais no equipamento trazendo um novo e ampliando olhar, para as(os) servidoras(res) do equipamento público.

 “E o processo de formação prática traz acesso e conhecimento para os(as) jovens monitores(ras) de como funciona um equipamento público cultural para a realização de eventos, encontrando satisfação em cada resultado adquirido, sentindo-se gratificados pela atuação realizada”, afirma a gestora.

A jovem Ingrid acredita que sua atuação na Biblioteca a faz se sentir mais segura para desenvolver qualquer atividade, mesmo considerando-se uma pessoa bastante tímida. “Me sinto mais madura e viva, com um olhar mais humanizado como cidadã”, conclui.

Para a coordenadora do Programa Jovem Monitor Cultural, pelo CIEDS, Liduína Lins, a formação cidadã constitui um diferencial na composição formativa. “A maneira de compô-la considera os saberes das juventudes, as redes de relação que os equipamentos de cultura constituem no território, desde a relação com público, singular e coletiva (comunidade, moradores do bairro), até a possibilidade de alteração do cotidiano do lugar”, afirma Liduína.

Por Rafael Biazão

Formação Cultural com um olhar humanizado
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