O Programa Jovem Monitor Cultural (PJMC) esteve presente no Summit São Paulo + Verde, integrando o estande da Prefeitura de São Paulo e trazendo ao centro do evento um recado que precisa ganhar força: debater clima também é debater identidade, comunidade, cultura, memória e futuro.
Como agenda pré-COP, o encontro reuniu especialistas, gestores públicos e iniciativas da sociedade civil para discutir sustentabilidade urbana. Nesse cenário, a participação do PJMC reafirmou que as juventudes periféricas têm papel estratégico na construção de cidades mais resilientes, diversas e sustentáveis.
Entre os destaques esteve a jovem monitora recém-formada Ilana Ori, que compartilhou reflexões sobre cultura, território e protagonismo juvenil. Em sua fala, ela reforçou que sustentabilidade não existe sem o reconhecimento dos saberes produzidos nas periferias, sem ocupar espaços de decisão e sem ampliar narrativas que contemplem a pluralidade da vida urbana.
Para ela — e para muitos jovens presentes — cuidar do meio ambiente é também cuidar da história de cada comunidade.
O que se viu no Summit não foi apenas uma programação ambiental. Foi a demonstração viva de que juventude também é política climática. Em cada conversa, intervenção e troca, emergia a compreensão de que soluções para o futuro passam por práticas culturais, por vínculos comunitários, por pertencimento e por ação coletiva.
Ao levar jovens para esse debate, o PJMC visa fortalecer trajetórias, ampliar repertórios e inserir novas vozes nos espaços onde decisões são construídas. Se o futuro é verde, ele também é jovem — e a presença das juventudes nesse diálogo é fundamental para que ele seja mais justo, inclusivo e plural.
O Programa segue trabalhando para ampliar essas oportunidades e garantir que jovens de todas as regiões da cidade possam ocupar, influenciar e transformar os espaços que discutem o presente e desenham o amanhã.

























