Uma das novidades do atual ciclo formativo do Programa Jovem Monitor/a Cultural é a formação com o Museu Afro Brasil, onde estivemos novamente nesta segunda-feira (18). O espaço, que reúne pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, ofereceu uma forma diferente de conhecer o acervo, através de diálogo entre educadores e jovens, e visita guiada pelo Museu.
A ação mexeu com todes aqueles que participaram da formação, provocando reações como identificação, reconhecimento, espanto e acolhimento. Para Larissa Maria, que atua na Biblioteca José Mauro de Vasconcelos, foi uma oportunidade de se conectar com a ancestralidade: “Estar aqui foi uma forma de me reencontrar com a minha história, o meu passado, as pessoas que vieram antes de mim. Foi uma forma de reconhecimento também. É de extrema importância esse museu estar aqui, mostrando um lado sobre a escravidão, sobre toda a história, mas não só o lado da morte, das perdas, mostrando também como a gente venceu, batalhou e conseguiu tudo isso. Foi incrível, amei!”.
O Museu Afro Brasil também integrou à sua equipe ex-Jovens Monitoras, apresentando possibilidades para a trajetória dos jovens, como bem disse Anna Alice, JMC que atua na Biblioteca Monteiro Lobato: “Foi massa ter esse acolhimento, com uma equipe de educadores incríveis, sendo que alguns já foram jovens monitores. Dá alguma perspectiva, faz a gente se sentir acolhido, faz a gente entender possibilidades entre espaços, trabalhos, projetos. Foi muito incrível mesmo, foi uma das melhores formações até agora!”.
Confere um pouco do que rolou, na galeria abaixo.