Ricardo Queiroz, assessor parlamentar para o Livro e Leitura na Câmara Municipal de São Paulo, falou aos jovens dos esforços de criação e consolidação dos planos
“Há 38 anos descobri, um dia, que um prédio branco que tinha catracas era, na verdade, uma biblioteca”. A vivência apresentada por Ricardo Queiroz, assessor parlamentar na Câmara Municipal de São Paulo, junto ao mundo da leitura foi uma das abordagens estabelecidas durante formação com os jovens monitores/as culturais das Bibliotecas Públicas para tratar do tema dos Planos Nacional e Municipal do Livro e da Leitura.
Ricardo, que atuou também como bibliotecário e é atualmente mestrando em Ciências da Informação na USP, conversou com os jovens na segunda feira (20/07), compartilhando e refletindo sobre os principais eixos do Plano Nacional de Leitura:
1) Democratização do acesso;
2) Fomento à leitura e à formação de mediadores;
3) Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico;
4) Desenvolvimento da economia do livro;
5) Literatura (São Paulo).
Dentre os principais destaques da formação, ele afirmou que a literatura oral e a escrita devem e são consideradas neste plano, no sentido de incluir todos aqueles que em algum momento estiveram excluídos deste processo. Ricardo reflete que a “cultura é um caso a ser refletido, pois ainda que os livros sejam públicos, a cultura precisa ser repensada”, afirmou.
No final da oficina, os jovens leram as metas do plano e Ricardo sugeriu que os jovens buscassem compreender e se sensibilizar mesmo com aqueles que reproduzem ideias que não incentivam seus eixos que, em linhas gerais, tratam sobre as mediações que favorecem o acesso ao espaço público.
Saiba Mais:
Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (PMLLLB) de São Paulo