
No dia 17 de março de 2025, acontece a eleição para o Comitê Consultivo do Programa Jovem Monitor Cultural (PJMC), instância fundamental para a participação ativa das juventudes na construção e no aprimoramento dessa política pública.
O Comitê Consultivo tem um papel essencial na representação dos jovens monitores culturais, contribuindo para o diálogo com a gestão pública e a proposição de melhorias no programa. A eleição é um momento decisivo para fortalecer essa iniciativa, garantindo a renovação e a continuidade da participação juvenil na cultura.
Cada jovem pode votar apenas uma vez e escolher um candidato da sua macrorregião. Conheça os candidatos:
Railton Fernandes – Casa de Cultura Hip Hop Leste
Manifesto meu interesse em integrar o Comitê Consultivo do PJMC 25/26, pois vejo essa oportunidade como um espaço essencial de aprendizado e crescimento, tanto para minha trajetória pessoal quanto para minha atuação no setor cultural. Como jovem migrante do interior, compreendo a importância de políticas públicas que sejam acessíveis e realmente transformadoras para territórios vulneráveis. Participar desse Comitê me permitirá aprofundar meu entendimento sobre gestão cultural, políticas de inclusão e estratégias de articulação que fazem do PJMC uma referência na valorização da juventude e da cultura periférica.
Estou especialmente interessado em desenvolver minha capacidade de diálogo e articulação entre diferentes agentes do programa. Quero compreender melhor os desafios e demandas dos jovens monitores culturais, promovendo um espaço onde suas vozes sejam ouvidas e valorizadas. A experiência no Comitê me ajudará a enxergar os bastidores da gestão cultural, entendendo como são estruturadas as decisões sobre a distribuição de vagas nos territórios e quais critérios norteiam a elaboração de editais e a escolha de parceiros.
Além disso, a possibilidade de contribuir para a construção de propostas que aprimorem o funcionamento do PJMC me motiva profundamente. Quero aprender a pensar estrategicamente, desenvolvendo soluções que ampliem a diversidade, o acesso e a participação das juventudes no programa. Acredito que esse conhecimento será essencial para que, no futuro, eu possa contribuir para levar políticas culturais mais humanas e acessíveis a comunidades como a minha cidade de origem e outras áreas vulneráveis.
Minha trajetória sempre foi guiada pela vontade de aprender e pela busca por espaços de troca e transformação. O Comitê Consultivo representa exatamente isso: um ambiente onde posso expandir meus conhecimentos, me conectar com diferentes perspectivas e atuar ativamente para fortalecer o PJMC. Por isso, coloco-me à disposição para contribuir com dedicação, comprometimento e entusiasmo, trazendo minha vivência e minha disposição para aprender e somar nessa construção coletiva.
Vênus Vitorino – Libero (Centro)
Gostaria de estar mais informade sobre os processos que fazem o pjmc
Gabriela Queiroz de Oliveira – Arquivo Histórico Municipal (Norte)

Tenho interesse em fazer parte do Comitê Consultivo do PJMC na edição 25/26 porque acredito na importância da participação ativa da juventude na construção de políticas e iniciativas que impactam diretamente nossa comunidade. Como membro do Conselho Municipal da Juventude, já venho trabalhando para fortalecer a educação, a cultura e a representatividade dos jovens, e vejo no Comitê uma oportunidade de ampliar esse impacto. Quero contribuir com ideias, experiências e uma visão estratégica para aprimorar o programa e garantir que ele continue sendo uma plataforma transformadora para outros jovens.
Tayna Sousa Pereira Lima (Tayó) – Biblioteca Municipal Helena Silveira (Sul)

Participar do comitê pra minha perspectiva de desejo, é sobretudo, uma oportunidade de expandir redes de contato, espaços, editais, articulação e difusão cultura para nós, jovens monitores. Temos pessoas muito diversas, com vivências muito específicas; pessoas que já tem um bagagem na área da produção cultural e outras que tem bagagem de outros contextos, tanto na arte, quanto fora dela. Acredito que participar do comitê, traz o exercício da possibilidade de contribuir para ter sempre uma evolução de nós e do programa, dessa forma, contribuindo pra rede de jovens monitores.
Lucio Daleiro Ayala – Ponto de Leitura – Casa de Cultura Butantã (Oeste)

Participar do Comitê Consultivo do PJMC me interessa bastante pois minha trajetória sempre esteve ligada a reflexões e ferramentas políticas e sociais. Já trabalhei articulando textos de filosofia, sociologia e teoria crítica nas editoras por onde passei, atuei em coletivos de arte e movimentos de militância, participei de incontáveis ações na rua e, na época de secundarista, também ocupei meu colégio.
A interface entre arte e cultura com política e sociedade sempre despertou minha curiosidade. Autores como Umberto Eco, W. Benjamim e Mark Fisher e artistas como Duchamp me chamam atenção justamente por explorar os meandros dessas áreas. Mais do que uma experiência enriquecedora para mim, essa também é uma oportunidade de retribuir e fortalecer o programa. Fazer parte de um programa que promove transformações reais já é uma honra, e poder somar com minha visão e vivências seria algo que me deixaria muito contente.
Jonathan Thomaz Peres da Silva – Biblioteca Pública Erico Verissimo (Norte)

Quero me candidatar para representar minha região e os interesses dela e dos jovens que atuam nela dentro do programa de forma ativa e construtiva.
Leticia DeAngelo Santos – CEU QUINTA DO SOL (Leste)
Educadora, formada em pedagogia, com conhecimento e atuação na área acredito muito no projeto e no alcance do mesmo, adoraria a oportunidade de ajudá-lo a crescer e perpetuar, acredito que uma boa educação atrelada a cultura é capaz de mudar a vida de muitos jovens, a precarização de programas como esse me revolta gostaria de estar a frente promovendo mudanças e articulando as possíveis melhorias no projeto.
Acredito que alguns dos principais pontos que se destacam e são essenciais para minha eleição, incluem minha formação acadêmica como Pedagoga, embora muito desvalorizada a área da educação se torna essencial para o alcance de novos públicos e inserção dos mesmos em políticas públicas ativas; como mediadora e comunicadora bem articulada, sinto que transito por muitos meios e consigo alcançar diferentes públicos o que é importante para a divulgação de projetos como o PJMC; a didática necessária na articulação de movimentos e a responsabilidade de ser uma forte liderança também me destacam como uma ótima escolha para o comitê, além do interesse em fazer parte dessa nova fase do projeto, visto que o primeiro “plano municipal de cultura” deverá ser atualizado eu adoraria fazer parte da constituição do novo documento e das metas de ampliação do projeto para o futuro.
Higor Barbosa dos Santos – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Centro)

Desejo me candidatar pois acredito na grande importância do comitê consultivo para buscar melhorias para o programa e seus participantes, seja com debates, dinâmicas entre outros. Como artista, retrato a estética periférica trazendo questionamentos sobre a violência sistêmica que ocorre entre becos e vielas, esse contexto se alinha com os propósitos e objetivos do comitê e também acredito que estar localizado em um dos principais equipamentos no âmbito cultural é um ponto positivo para se articular entre os outros jovens e se informar sobre os movimentos políticos que afetam nossa realidade.
Jonatan Felipe – CC Grajaú (Sul)
Estou na reta final do PJMC e sinto a necessidade de me colocar à disposição para ajudar, mas de uma forma mais assertiva. Meu primeiro ano foi bastante conturbado, e quero contribuir de maneira significativa para que os próximos jovens tenham uma experiência mais positiva.
Carol Petrucci – EMIA JOCKEY (Oeste)
24 anos, Zona Oeste. Jovem monitora continuísta na EMIA Jockey, onde desenvolvo uma formação em arte educação e produção cultural com tecnologia e arte para comunidade do território.
Participar do comitê consultivo significa articular e compartilhar desejos e projeçôes do coletivo para esta politica pública das juventudes. Pretendo colaborar e contribuir com a escuta ativa e comunicação com as instituições responsáveis pela administração do nosso programa de formação, além de criar registros a fim de memória cartográfica e relatoria deste momento, para que estes registros tenham como referência a articulação dos jovens que contribuem para a permanência do programa com qualidade.
Atuar como representante do comitê consultivo do PJMC é uma forma de contribuir significativamente para o registro e transparência dos caminhos desta política pública. A articulação entre as instituições responsáveis e os jovens monitores demanda frequência e escuta ativa para as questões de permanência no programa de formação, a mediação entre estes dois públicos que pensam o programa exige, além de diálogo, interesse.
A possibilidade de articular formas de governança para esta política pública não é apenas meu objetivo mas também um ponto forte que proponho.
Ao ocupar uma cadeira do comitê consultivo irei colocar em prática minha formação e também garantir registros dos caminhos que estamos trilhando como programa de formação e quais as possíveis projeções cartográficas possíveis.