Mulheres na literatura: a união que faz a força
Conheça um pouco sobre Ester Avelino, atual JMC na Biblioteca Cora Coralina.

Por Maíra Brandão

Livros não são meros objetos. Em geral, vem acoplada a eles a possibilidade de viajar de barco, de trem ou de avião. Até de foguete, se a imaginação assim quiser. Foi pegando carona numa dessas caudas de cometa, ou páginas de escritos – se assim o/a leitor/a preferir – que Ester da Silva Avelino, mergulhou na literatura e foi transformando sua percepção de mundo, a partir dos 14 anos.

Ester, que é moradora da Cidade Tiradentes, fez da Biblioteca Maria Firmina dos Reis, no início de sua juventude, o seu centro de referência para o universo das letras. “Essa vivência despertou a minha curiosidade sobre como eu poderia ingressar na literatura não apenas na leitura, mas também em algum projeto ou trabalho. E assim descobri o PJMC, depois de perguntar sobre isso na biblioteca”, conta. 

Hoje, aos 21 anos, Ester é Jovem Monitora Cultural (JMC) ingressante, e para sorte de todas, atua na Biblioteca Cora Coralina, onde pode inspirar-se nos pensamentos, lutas e trajetórias de mulheres poetas, escritoras, pensadoras, pintoras e cientistas. “Este é meu primeiro projeto depois de terminar a escola e além da faculdade. É ainda mais gratificante por ser algo que eu queria muito. A formação está envolvendo a minha maneira de me relacionar com o mundo, uma vez que eu não socializo muito. A própria biblioteca oferece oportunidades de aprender mais, seja contando histórias para crianças ou simplesmente auxiliando algum leitor”, reflete.

Olhando pra rede de apoio e de conhecimento na qual está inserida, a JMC tem consciência da oportunidade e privilégio que está sendo fazer parte do Programa e atuar em uma biblioteca com temática feminista. “Vai ser impossível eu terminar essa formação sem saber mais das mulheres e do que é ser mulher. Lá, socializo e coopero com outras mulheres, e caso eu precise de alguma informação a mais ou um extenso e complexo entendimento sobre o feminismo eu apenas preciso estender a mão e pegar qualquer exemplar na sala da temática feminista”, diz Avelino.

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